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A vitória do Sporting sobre o Twente foi uma festa. E a intervenção do guarda-redes Rui Patrício no lance do golo, num misto de risco e sorte, acabou por valer uma eliminatória que parecia perdida... Mas que sentido faz extrapolar do futebol para este espectáculo deprimente de criar heróis "sofredores" e "crentes"? Já não é possível viver apenas os imponderáveis do futebol como aquilo que dá sabor ao desporto? O que pensam — e, sobretudo, o que sentem — os jornalistas quando promovem este tipo de religiosidade beata junto dos seus leitores?