
Este é um desenho de
Jorge Colombo: uma paisagem novaiorquina que tem a particularidade, necessariamente emblemática nos dias que correm, de ter sido executada num iPhone, através do programa de desenho
Brushes. Ou como se prova que a nova idade dos telemóveis — porventura a nossa
iPhone-new-age — está a contaminar as mais variadas instâncias da experiência humana, incluindo o desenho à mão (ou "com os dedos":
finger painting).

Foi desse modo que Jorge Colombo desenhou a capa [aqui ao lado] da edição com data de 1 de Junho da revista
The New Yorker: aconteceu durante uma hora, em frente do Museu de Madame Tussaud, em
Nova Iorque, qual pintor do século XIX postado face a uma cena urbana (em baixo, pode ver-se o video que dá conta da progressão do trabalho). No
sumário desta edição, vale a pena destacar ainda, entre outros temas, o comentário político de Jeffrey Toobin sobre o confronto de discursos Obama/Cheney, a crónica de Stephen Faris dedicada ao impacto de Roberto Benigni nos EUA e a crítica de John Lancaster a dois livros que tentam desmontar a "psicologia" do sector bancário.