Aos 61 anos de idade, Julien Clerc tem um 21º álbum de estúdio, de seu nome Où S'en Vont les Avions? — é um daqueles exercícios em que maturidade se confunde com simplicidade. Há, aqui, uma fidelidade a uma condição antiga de quatro décadas, quand même..., cruzando o romantismo mais tenaz com um depurado hedonismo, tecido de sábio realismo. É a prova eloquente de que há uma vitalidade na tradição da chanson française que não se deixa corromper por modernismos forçados, mantendo-se fiel aos seus desígnios poéticos. Para cantar, por exemplo:
Les souliers noirs, une jupe en laine
Je ne dors plus, tu sais, je veille
Sur son sommeil
Et tout ce qui la blesse me tue.
No teledisco desta La Jupe en Laine surge Benjamin Biolay, co-autor de várias canções do disco e também colaborador na respectiva produção — as gerações comunicam, a tradição prossegue.
Je ne dors plus, tu sais, je veille
Sur son sommeil
Et tout ce qui la blesse me tue.
No teledisco desta La Jupe en Laine surge Benjamin Biolay, co-autor de várias canções do disco e também colaborador na respectiva produção — as gerações comunicam, a tradição prossegue.