Não está muito nas notícias. E quase não se fala do assunto em blogs. Mas é um facto: Jerry Lewis, um dos grandes revolucionários do cinema americano dos anos 60, vai ser homenageado nos Oscars com o Prémio Humanitário Jean Hersholt.
A distinção da Academia de Hollywood justifica-se, antes de tudo o mais, pelo labor de décadas desenvolvido por Jerry, através de campanhas e programas televisivos, no sentido de angariar fundos para os que sofrem de distrofia muscular — seja como for, tudo isso é inseparável da sua condição de ícone do entertainment, já que, como disse Sid Ganis, presidente da Academia, ele é um "cómico lendário" que partilhou o seu humor com "milhões de pessoas de todo o mundo". Vale a pena, para já, recordar a excelência do seu trabalho de actor e cineasta através de uma cena de The Errand Boy/O Mandarete (1961), a sua terceira longa-metragem como realizador.