Começa hoje a 59ª edição da Berlinale, o festival de cinema de Berlim. Sem o concentrado de apelo rock’n’roll do ano passado (com os Rolling Stones e Martin Scorsese a abrir o programa com Shine a Light, Madonna a estrear o seu primeiro filme como realizadora e documentários sobre Patti Smith, Arthur Russel, Gorillaz e Neil Young em cartaz), a “crise” é este ano quem mais ordena. Não ao nível da organização, que não faltaram nem os patrocinadores nem os apoios esperados. A “crise” mora na medula de muitos filmes a apresentar, sendo tema central ou cenário na qual muita da acção filmada vai decorrer.
A competição (que terá um júri liderado por Tilda Swinton a decidir quem ganha) apresenta, entre outros, novos filmes de realizadores como François Ozon, Sally Potter, Chen Kaige, Stephen Frears, Andrzej Wajda. Fora de competição passam, entre outros, novos filmes de Theo Angelopoulos, Costa-Gavras e Strephen Daldry.