Este é o Presidente Tom Beck, aliás, o actor Morgan Freeman interpretando o Presidente dos EUA no filme Deep Impact / Impacto Profundo (1998), de Mimi Leder: um afro-americano na presidência americana, ou mais um exemplo premonitório da ficção audiovisual.
Há poucos dias, aqui se referiu um outro: David Palmer, interpretado por Dennys Haysbert, na temporada de 2002/03 da série televisiva 24. Nesse post havia uma imprecisão que importa esclarecer. Assim, escrevia-se que se tratava do "primeiro presidente afro-americano dos EUA... em ficção". Ora, não era a primeira vez que surgia um actor afro-americano a interpretar um presidente (o exemplo de Deep Impact aí está); David Palmer era, isso sim, a personagem de um primeiro presidente afro-americano [agradecemos o mail de Daniel Carrapa]. São esclarecedores exemplos dos modos como o trabalho da ficção pode convocar factos que não fazem parte da experiência vivida, mas que integram a dimensão imaginária dessa experiência.
Há poucos dias, aqui se referiu um outro: David Palmer, interpretado por Dennys Haysbert, na temporada de 2002/03 da série televisiva 24. Nesse post havia uma imprecisão que importa esclarecer. Assim, escrevia-se que se tratava do "primeiro presidente afro-americano dos EUA... em ficção". Ora, não era a primeira vez que surgia um actor afro-americano a interpretar um presidente (o exemplo de Deep Impact aí está); David Palmer era, isso sim, a personagem de um primeiro presidente afro-americano [agradecemos o mail de Daniel Carrapa]. São esclarecedores exemplos dos modos como o trabalho da ficção pode convocar factos que não fazem parte da experiência vivida, mas que integram a dimensão imaginária dessa experiência.