![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZdRDPfeMY6DyC8voPmguuFMGWTjRcCzKBfq7jdm2dh1Gj9Qpmj5b-LHMKfL7OK18stGpmxhShYuMgsPo0XB5nEj92tpsrJJjL2g9nuLab1qveHa-ZhaHLYyXDQwruXAK54VQfnA/s400/Bi+the+Way.jpg)
Sem dúvida por isso, o filme deixa-nos uma personagem inesquecível: o pequeno Josh Caouette, filho de Jonathan Caouette, realizador de Tarnation. Se este filme era um extremado exercício de uma intimidade registada, porventura construída, a partir da presença das câmaras, Josh expõe-se com uma naturalidade que nos desarma. Ele é, afinal, uma criança que confessa que, por causa do pai, pensou que estava a obrigado a "ser homossexual". Mais: que esse pensamento ocupou "dois anos" da sua vida, até que achou por bem distanciar-se e "viver a infância"... Mesmo sabendo que a vida adulta está para além deste desprendimento, algo de nós ambiciona reconquistar a sua liberdade com as palavras e as significações que elas arrastam. Só para conhecer Josh, vale a pena descobrir Bi the Way.