Curioso, perverso e paradoxal mundo este em que vivemos: por um lado, nos mais diversos domínios, as estrelas são celebradas como a encarnação de um ideal que parece subtraí-las ao desgaste da sua própria exposição; por outro lado, não poucas vezes, elas servem (aliás: são servidas) como incautos modelos de tudo aquilo que é suposto... não idealizarmos.
Temos, agora, um novo exemplo: um spot da campanha de John McCain que coloca o outro concorrente ao cargo de Presidente dos EUA, Barack Obama, a par de figuras como Britney Spears e Paris Hilton. O spot desemboca na pergunta que McCain tem sustentado como base das suas críticas a Obama: "Is he ready to lead?" ("Será que ele tem condições para liderar?").
Temos, agora, um novo exemplo: um spot da campanha de John McCain que coloca o outro concorrente ao cargo de Presidente dos EUA, Barack Obama, a par de figuras como Britney Spears e Paris Hilton. O spot desemboca na pergunta que McCain tem sustentado como base das suas críticas a Obama: "Is he ready to lead?" ("Será que ele tem condições para liderar?").
Curiosamente, estamos face a um dispositivo em tudo idêntico àquele que prevalece numa das forças mais poderosas do mundo contemporâneo: a chamada imprensa cor de rosa. De facto, a sua regra nº 1 é: explorar ad nauseaum as imagens dos seus "eleitos", mantendo-os como uma "reserva de horror" ciclicamente convocada para nos convencer da nossa superioridade... Entretanto, considerando que McCain continua a explorar "ataques negativos e falsos", um porta-voz de Obama virou o feitiço contra o feiticeiro, dizendo: "Oops! He did it again."
Vale a pena ver (analisar e discutir) o spot de McCain.
Vale a pena ver (analisar e discutir) o spot de McCain.