Continuando a revisitar memórias dos 38 anos de carreira dos Sparks, regressamos hoje a 1979 para recordar uma etapa de renascimento criativo de uma banda que tinha dado nas vistas cinco anos antes ao reinventar, muito à sua maneira, os códigos do glam rock (no álbum Kimono In My House) mas que, desde então, não voltara a agitar o meio musical da mesma maneira. Em finais de 70, os Sparks gravaram um álbum em colaboração com o produtor Giorgio Moroder propondo então, tal como haviam feito com o glam rock a sua leitura muito peculiar do disco sound. O álbum, No. 1 Song In Heaven, gerou três singles de considerável impacte em diversos países europeus, um deles devolvendo os Sparks aos lugares de destaque das tabelas de vendas. Beat The Clock é uma canção pop, dominada por uma pulsão rítmica disco e animada pelo diálogo entre a voz e as electrónicas.
Esta é a melhor versão (som e imagem) do teledisco de Beat The Clock disponível na Internet, apesar de mostrar um erro na dimensão da janela do ecrã.