De que se faz, afinal, o futebol? E por que é que, face à degradação do simples prazer do desporto, ninguém — sublinho: ninguém — da cena política diz alguma coisa? Para apontar "culpados"? Não, já que a complexidade dos factores sociais em jogo aconselha a que não pratiquemos o moralismo corrente dos "prós & contras". Apenas para lembrar (e, já agora, defender) uma ideia muito simples: a de que é possível ter a vontade política — e mediática — de construir outras formas de relacionamento social.
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