Com a morte de Burt Glinn, desapareceu um dos históricos da agência Magnum — associado da agência desde 1951 (foi um dos primeiros americanos nessa condição, juntamente com Eve Arnold e Dennis Stock), tornou-se membro de pleno direito em 1954. Na sua página, a Magnum recorda estas palavras do fotógrafo: "Penso que é preciso descobrir a verdade essencial da situação e ter um ponto de vista sobre ela."
Celebrizado pelas suas imagens da revolução cubana e, em particular, da entrada de Fidel Castro em Cuba, Glinn foi muitas vezes um repórter da cena política, tendo produzido alguns notáveis portfolios sobre a campanha eleitoral de Robert Francis Kennedy, em 1968 [ver foto], a Guerra do Sinai e a invasão do Líbano pelos marines dos EUA. De grande versatilidade, fotografou também a Rússia e o Japão, além de várias personalidades do mundo das artes e do entertainment — são célebres as suas fotografias de Elizabeth Taylor (em Espanha, em 1959, durante a rodagem de Bruscamente no Verão Passado), Andy Warhol, Sammy Davis Jr. ou Twiggy. Chegou a exercer o cargo de presidente da Magnum, tendo também presidido à American Society of Media Photographers.