N.G.: O recente desaparecimento de Karlheinz Stockhausen não passou despercebido nas melhores lojas de discos de Berlim. Ao invés de Lisboa, onde um ou, ocasionalmente, dois títulos, fazem deste um compositor quase mudo em solo português, em Berlim (não em todas as lojas, sublinhe-se) grande parte da sua obra gravada está disponível. A esmagadora maioria dos títulos surge nas edições da editora que o próprio compositor abriu para gerir o seu catálogo, a Stockhausen Verlag. A editora, na verdade mais vocacionada para a venda postal, representa uma operação visionária de um músico que entendeu ser mais capaz de gerir a sua obra que qualquer outra etiqueta. Recorde-se aqui que, antes de abrir o seu catálogo, Stockhausen gravou grande parte da sua obra para a Deutsche Grammophon, discos cujos direitos hoje adquiriu e reeditou, por si mesmo.
Outros sabores de música fizeram, entretanto, o primeiro fim de semana da Berlinale. Patti Smith, que veio fazer a estreia europeia do documentário sobre a sua obra — Patti Smith: Dream of Life [foto] —, deu um concerto, de casa esgotada, a assinalar o momento. Antes, em plena conferência de imprensa, acompanhou as perguntas e respostas com um iogurte, que comia às colheradas enquanto falava com jornalistas. Bananaz, o documentário sobre os Gorillaz, é um dos títulos de que mais se fala. Sobretudo pelas promessas do marketing associado ao lançamento. Fala-se da oferta de flyers em forma de bananas, de bananas, de facto, à borla entre as salas de cinema associadas ao festival. E mesmo de uma possível projecção do filme ao ar livre.
Outros sabores de música fizeram, entretanto, o primeiro fim de semana da Berlinale. Patti Smith, que veio fazer a estreia europeia do documentário sobre a sua obra — Patti Smith: Dream of Life [foto] —, deu um concerto, de casa esgotada, a assinalar o momento. Antes, em plena conferência de imprensa, acompanhou as perguntas e respostas com um iogurte, que comia às colheradas enquanto falava com jornalistas. Bananaz, o documentário sobre os Gorillaz, é um dos títulos de que mais se fala. Sobretudo pelas promessas do marketing associado ao lançamento. Fala-se da oferta de flyers em forma de bananas, de bananas, de facto, à borla entre as salas de cinema associadas ao festival. E mesmo de uma possível projecção do filme ao ar livre.