> Há uma história do cinema antes de Jean-Luc Godard — e outra(s) depois.
> Há um cinema revisto como história antes das História(s) do Cinema (1988-1998), de Jean-Luc Godard — e há outro depois.
> Provavelmente já não há cinema depois das suas histórias assim serem contadas — ou haverá, sobretudo, uma consciência nova da imensa vulnerabilidade histórica, dos filmes, das suas imagens, sons e pesadelos.
> Um dia, os senhores da televisão (a palavra "senhores" não pretende ser irónica: remete para os detentores do poder televisivo) conseguirão apagar o cinema de todas as memórias e de todas as consciências — em todo o caso, com História(s) do Cinema, esse dia está mais distante.
> A edição de História(s) do Cinema é o acontecimento maior da edição recente em DVD — para contrariar todos os olhares-comuns, inventando outros lugares.
* Para recordarmos um pouco dos modos godardianos de apro-priação/reinvenção da história do cinema, eis o fragmento de Viver a Sua Vida (1962) em que Anna Karina vai ao cinema ver A Paixão de Joana de D'Arc (1928), de Carl Th. Dreyer.
> Há um cinema revisto como história antes das História(s) do Cinema (1988-1998), de Jean-Luc Godard — e há outro depois.
> Provavelmente já não há cinema depois das suas histórias assim serem contadas — ou haverá, sobretudo, uma consciência nova da imensa vulnerabilidade histórica, dos filmes, das suas imagens, sons e pesadelos.
> Um dia, os senhores da televisão (a palavra "senhores" não pretende ser irónica: remete para os detentores do poder televisivo) conseguirão apagar o cinema de todas as memórias e de todas as consciências — em todo o caso, com História(s) do Cinema, esse dia está mais distante.
> A edição de História(s) do Cinema é o acontecimento maior da edição recente em DVD — para contrariar todos os olhares-comuns, inventando outros lugares.
* Para recordarmos um pouco dos modos godardianos de apro-priação/reinvenção da história do cinema, eis o fragmento de Viver a Sua Vida (1962) em que Anna Karina vai ao cinema ver A Paixão de Joana de D'Arc (1928), de Carl Th. Dreyer.