Vale a pena estarmos atentos à chegada do número de Dezembro da revista americana Vanity Fair. Em entrevista conduzida por Jane Sarkin e Krista Smith — com fotografias assinadas por Michael Thompson —, a actriz dá conta da sua visão da vida pública das "celebridades", em particular da relação que com elas estabelece a imprensa mais medíocre (dita cor de rosa) e, sobretudo, os paparazzi. Roberts, mãe de três de crianças, é muito clara no modo como denuncia as arbitrariedades desse modo de prati-car "jornalismo": "Não há nenhum razão para fotografar as crianças das celebridades, a não ser para que as pessoas digam 'Oh, são giros.' Penso que as revistas não deviam publicar fotografias dos filhos das pessoas. (...) Fico furiosa porque acho que é desumano perseguir [para obter fotografias] uma mulher com as suas crianças."
É bom saber que, por vezes, aqueles ou aquelas que ocupam, de facto, o centro do palco mediático sabem reagir contra a violência de algumas formas (e fórmulas) jornalísticas. Como complemento (e contraste) vejam-se as fotografias da própria Julia Roberts que a Vanity Fair oferece em retrospectiva.
É bom saber que, por vezes, aqueles ou aquelas que ocupam, de facto, o centro do palco mediático sabem reagir contra a violência de algumas formas (e fórmulas) jornalísticas. Como complemento (e contraste) vejam-se as fotografias da própria Julia Roberts que a Vanity Fair oferece em retrospectiva.