Uma lista de "melhores" (ou "piores") é apenas isso mesmo: uma lista, quer dizer, uma selecção cuja parcialidade é a sua própria motivação. Recentemente, o American Film Institute avançou com a sua lista dos "100 melhores filmes" da história do cinema americano. Escusado será dizer que, a partir do nº 1 (Citizen Kane, de Orson Welles), se tratava de um inventário de muitas maravilhas, emblemáticas da vitalidade, da energia e, acima de tudo, da diversidade da produção dos EUA.
Obviamente, uma lista pode sempre ser combatida... por outra lista! É o que acontece agora nesse curioso blog (hoje referido pelo iMDB) que é Through a Blog Darkly, dedicado aos filmes de que "ninguém" se recorda e que, como lá se diz, "provavelmente não vão estar num cinema perto de si". Entre os esquecidos do AFI encontram-se "coisas" tão admiráveis como Touch of Evil/A Sede do Mal (1958), de Orson Welles, Days of Heaven/Dias do Paraíso (1978), de Terrence Mallick [foto], Greed/Aves de Rapina (1924), de Eric Von Stroheim, Notorious/Difamação (1946), de Alfred Hitchcock, ou The Man Who Shot Liberty Valance/O Homem que Matou Liberty Valance (1962), de John Ford.
Vale a pena dar uma vista de olhos a esta lista alternativa. E, talvez, quem sabe, ce-dermos um pouco às ilusões da auto-indulgência e acrescen-tarmos os "nossos" títulos esquecidos. Por mim, avanço com três: Some Came Running/Deus Sabe Quanto Amei (1958), de Vincente Minnelli, Lilith/Lilith e o Seu Destino (1964), de Robert Rossen, e Casino/Casino (1995), de Martin Scorsese.
Obviamente, uma lista pode sempre ser combatida... por outra lista! É o que acontece agora nesse curioso blog (hoje referido pelo iMDB) que é Through a Blog Darkly, dedicado aos filmes de que "ninguém" se recorda e que, como lá se diz, "provavelmente não vão estar num cinema perto de si". Entre os esquecidos do AFI encontram-se "coisas" tão admiráveis como Touch of Evil/A Sede do Mal (1958), de Orson Welles, Days of Heaven/Dias do Paraíso (1978), de Terrence Mallick [foto], Greed/Aves de Rapina (1924), de Eric Von Stroheim, Notorious/Difamação (1946), de Alfred Hitchcock, ou The Man Who Shot Liberty Valance/O Homem que Matou Liberty Valance (1962), de John Ford.
Vale a pena dar uma vista de olhos a esta lista alternativa. E, talvez, quem sabe, ce-dermos um pouco às ilusões da auto-indulgência e acrescen-tarmos os "nossos" títulos esquecidos. Por mim, avanço com três: Some Came Running/Deus Sabe Quanto Amei (1958), de Vincente Minnelli, Lilith/Lilith e o Seu Destino (1964), de Robert Rossen, e Casino/Casino (1995), de Martin Scorsese.