Em tempos de blockbusters e suas campanhas, o mercado vai esforçar-se muito pouco (ou nada...) para dar visibilidade a este filme. E, no entanto, Quebra de Confiança, de Billy Ray, é um belíssimo exercício cinematográfico, capaz de retomar a tradição dos grandes thrillers políticos dos anos 70 — por exemplo: Os Três Dias do Condor (Sydney Pollack) ou A Última Testemunha (Alan J. Pakula) — e, em termos muito simples, para já, um dos melhores filmes americanos de 2007.
No original Breach, trata-se da abordagem de um caso histórico de espionagem (de um alto funcionário do FBI, em favor dos russos), encenada com a minúcia obsessiva de um verdadeiro drama interior e interiorizado. Para além da subtileza da mise en scène, de um minimalismo exemplar, importa, por isso, destacar o contributo do leque de actores liderado por Chris Cooper, Laura Linney e Ryan Phillippe. E porque estas coisas nunca acontecem por acaso, recorde-se ainda que os ambientes de luz fria e cores soturnas se devem ao talentoso Tak Fujimoto, director de fotografia de filmes como O Silêncio dos Inocentes (1991), de Jonathan Demme, e O Sexto Sentido (1999), de M. Night Shyamalan.
No original Breach, trata-se da abordagem de um caso histórico de espionagem (de um alto funcionário do FBI, em favor dos russos), encenada com a minúcia obsessiva de um verdadeiro drama interior e interiorizado. Para além da subtileza da mise en scène, de um minimalismo exemplar, importa, por isso, destacar o contributo do leque de actores liderado por Chris Cooper, Laura Linney e Ryan Phillippe. E porque estas coisas nunca acontecem por acaso, recorde-se ainda que os ambientes de luz fria e cores soturnas se devem ao talentoso Tak Fujimoto, director de fotografia de filmes como O Silêncio dos Inocentes (1991), de Jonathan Demme, e O Sexto Sentido (1999), de M. Night Shyamalan.