Gostamos de Diane Arbus (1923-1971). Falámos dela, em Novembro de 2005, a propósito de uma exposição, em Londres, no Victoria & Albert, desde logo chamando a atenção para o filme "biográfico" que sobre ela se anunciava, com Nicole Kidman sob a direcção de Steven Shainberg. Em Setembro de 2006, recordámos as suas espantosas fotografias, avançando com as primeiras notícias sobre a estreia do filme nos EUA. Ainda no mesmo mês, comentámos o livro de Patricia Bosworth em que Shainberg se baseou, voltando a remeter para o filme. Finalmente, em Novembro de 2006, dávamos conta de mais alguns ecos em torno do filme, perguntando se os distribuidores portugueses se iam dar ao luxo de ignorar um filme, à partida, tão motivador e, para mais, com a actriz mais popular do mundo?
Pois bem, a resposta a esta pergunta é, felizmente, negativa. Com chancela da Lusomundo, Fur - Um Retrato Imaginário de Diane Arbus tem estreia portuguesa marcada para 15 de Março. E já podemos acrescentar que se confirmam as melhores expectativas: estamos perante um encantatório retrato de um processo criativo, por dentro, com uma Nicole Kidman prodigiosa, tendo a seu lado o genial Robert Downey Jr., num papel com tanto de ingrato (por razões de figuração do corpo) quanto de subtilmente emocional. Fur é um exemplo esclarecedor de como, se há um realismo do corpo, pode haver também um naturalismo da alma.
Pois bem, a resposta a esta pergunta é, felizmente, negativa. Com chancela da Lusomundo, Fur - Um Retrato Imaginário de Diane Arbus tem estreia portuguesa marcada para 15 de Março. E já podemos acrescentar que se confirmam as melhores expectativas: estamos perante um encantatório retrato de um processo criativo, por dentro, com uma Nicole Kidman prodigiosa, tendo a seu lado o genial Robert Downey Jr., num papel com tanto de ingrato (por razões de figuração do corpo) quanto de subtilmente emocional. Fur é um exemplo esclarecedor de como, se há um realismo do corpo, pode haver também um naturalismo da alma.