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Há espantosas afinidades apesar das, por vezes, enormes distâncias ideológicas. O culto do corpo na Alemanha não foge ao russo. A celebração dos feitos da tecnologia americana não estão longe dos soviéticos. A presença de um sentido de ordem militarista alemão aproxima-se do italiano. As arquitecturas são semelhantes (os planos da Nova Berlim de Albert Speer não fogem ao geometrismo grandioso de Washington DC). A importância da família mora nos EUA, como na Alemanha…
A força da imagem (e carisma) dos líderes é transversal a todos. E depois das semelhanças, surgem as diferenças culturalmente decretadas ou ideologicamente formatadas. O protagonismo masculino só é “incomodado” pela força da presença da mulher (mãe) em Itália. A celebração da masculinidade (e virilidade) na Alemanha e EUA tem por contraponto uma “igualdade” homem/mulher na URSS… O centrar de uma imagem de progresso urbano na Alemanha e Itália contrasta com a dispersão de olhares rurais nos EUA e URSS… Todos diferentes… Mas, ocasionalmente, quase iguais.