
O mínimo que se pode dizer desta iniciativa (que envolve dezasseis argumentistas) é que, independentemente dos seus resultados práticos, há nela uma salutar vontade de ultrapassar aquilo que Nuno Artur Silva chama a "monocultura estabelecida nos canais, sobretudo nos privados". Trata-se, afinal, de defender e praticar a diversidade como valor primeiro. E é bom que se diga que tal valor não pode ser concebido como mera bandeira cultural — aliás, a força de tal diversidade depende sempre, como é óbvio, de opções de raiz claramente económica e, no limite, políticas.