Está longe de ser uma referência histo-ricamente tão importante como A Paixão de Joana D'Arc (1928), do dinamarquês Carl Th. Dreyer. Em todo o caso, a Joana D'Arc (1948), de Victor Fleming, constitui um intererssante exemplo de uma produção clássica americana em que as regras do drama histórico se aliavam a todo um aparato espectacular indissociável do fulgor das imagens em technicolor — o filme está, finalmente, disponível em edição portuguesa de DVD, com chancela da editora Costa do Castelo.
Curiosamente, esta Joana D'Arc não é um produto directo dos grandes estúdios de Hollywood, tendo nascido do empenho da protagonista, Ingrid Bergman, na altura já com uma carreira perfeitamente consolidada — e também um primeiro Oscar, pela sua interpretação em Gaslight (1944), sob a direcção de George Cukor. Bergman, o produtor Walter Wanger e o realizador Victor Fleming (O Feiticeiro de Oz, E Tudo o Vento Levou) formaram mesmo uma companhia, Sierra Pictures, para concretizar o projecto, sendo o argumento escrito por Maxwell Anderson, a partir da sua peça Joan of Lorraine. A distribuição foi da RKO Pictures, na altura sob a alçada do milionário Howard Hughes.
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Curiosamente, esta Joana D'Arc não é um produto directo dos grandes estúdios de Hollywood, tendo nascido do empenho da protagonista, Ingrid Bergman, na altura já com uma carreira perfeitamente consolidada — e também um primeiro Oscar, pela sua interpretação em Gaslight (1944), sob a direcção de George Cukor. Bergman, o produtor Walter Wanger e o realizador Victor Fleming (O Feiticeiro de Oz, E Tudo o Vento Levou) formaram mesmo uma companhia, Sierra Pictures, para concretizar o projecto, sendo o argumento escrito por Maxwell Anderson, a partir da sua peça Joan of Lorraine. A distribuição foi da RKO Pictures, na altura sob a alçada do milionário Howard Hughes.