Não será preciso recorrer a estudos "sociológicos" ou estatísticas "científicas" para reconhecermos que, nas últimas duas décadas, o Big Brother televisivo tem sido, culturalmente, um dos sistemas de comunicação mais poderosos. Da agressiva banalização das relações humanas à consagração de uma noção fútil de televisão, nele encontramos também a redução da nobre noção de espectáculo a uma mediocridade sem alternativa — há muitos anos, convém relembrar [ex.: 2010].
Honra lhe seja feita, Herman José é das poucas personalidades públicas que, ao longo deste tempo, tem sabido demarcar-se da tristeza normativa de tal conjuntura. Como? A resposta não é moral, mas profissional: através do seu trabalho criativo no domínio da comédia televisiva.
Agora, de novo, isso volta a acontecer com o seu "Big Mano Conhecidos", uma proeza de inteligência, imaginação e representação [RTP]. Ei-lo, recriando a personagem de Kasha, contracenando com Joana Pais de Brito, Maria Rueff, Gabriela Barros e Joaquim Monchique (respectivamente como Cristina Ferreira, Jaciara, Liliana e Bruno de Carvalho).
Agora, de novo, isso volta a acontecer com o seu "Big Mano Conhecidos", uma proeza de inteligência, imaginação e representação [RTP]. Ei-lo, recriando a personagem de Kasha, contracenando com Joana Pais de Brito, Maria Rueff, Gabriela Barros e Joaquim Monchique (respectivamente como Cristina Ferreira, Jaciara, Liliana e Bruno de Carvalho).