Por certo um dos acontecimentos fulcrais do nosso ano cinematográfico de 2021: em Funeral de Estado, Sergei Losznitsa evoca as cerimónias fúnebres de Josef Estaline (1879-1953), trabalhando a partir dos próprios materiais de propaganda do regime comunista soviético. Ou como o cinema pode ser a arte de discutir a significação das imagens — e, nessa medida, os poderes das palavras.