Nascida na Escócia, foi uma secundária de prestígio, tanto na produção britânica, como em Hollywood: a actriz Elizabeth Sellars faleceu no dia 30 de Dezembro, em Paris — contava 98 anos.
Integrou a Royal Shakespeare Company antes de surgir no cinema. A sua participação em títulos como Culpada ou Inocente? (1950), de David Lean, ou A Alma de um Criminoso (1952), de Charles Crichton, abriu-lhe as portas do cinema americano. Surgiu, por exemplo, em A Condessa Descalça (1954), de Joseph L. Mankiewicz, com Humphrey Bogart, Desirée (1954), de Henry Koster, com Marlon Brando, e 55 Dias em Pequim (1963), derradeira realização de Nicholas Ray num grande estúdio. De novo na Grã-Bretanha, integrou o elenco de A Lady e o Motorista (1973), de Alan Bridges, Palma de Ouro em Cannes (ex-aequo com O Espantalho, de Jerry Schatzberg). A partir daí, apenas participou em produções televisivas, com destaque para A Voyage Round My Father (1982), de Alvin Rakoff, a partir de uma peça de John Mortimer — Sellars interpretava a mulher da personagem de Laurence Olivier.
>>> Trailer de Hunted/A Alma de um Criminoso.
>>> Obituário em The Hollywood Reporter.