>>> [...] continuamos surdos a qualquer interrogação sobre o "porquê" desta hostilidade que nos atinge. Tal hostilidade, que visaria apenas os "amantes da liberdade" que somos, seria completamente estranha às políticas que aplicamos. Este unilateralismo não se limita a arruinar a nossa compreensão, mas também a eficácia da nossa resposta. Em vez de reflectirmos sobre os limites do nosso humanismo de geometria variável, preferimos teimar em reformar o islão do outro.
FRANÇOIS BURGAT
'É preciso interrogarmo-nos sobre esta hostilidade que nos atinge'
in Libération, 04-06-2017