* Ainda bem que a barbárie não tomou conta de todas as regras da Internet.
* Assim, depois da gaffe que cometeu face a Marcelo Rebelo de Sousa (não reconhecendo o Presidente da República Portuguesa), o jornalista francês Martin Weill, do CanalPlus, viu o respectivo video retirado do YouTube, "devido a uma reivindicação de direitos de autor apresentada por TF1 Antennes".
* É bom saber que, quando alguém se sente visado numa situação deste teor, existe uma margem de intervenção que, como aqui fica provado, lhe permite não ter de se sujeitar à divulgação de imagens pessoais que, por alguma razão, considera inadequadas.
* Regista-se, em qualquer caso, a contradição: o tipo de jornalismo que Martin Weill pratica, sempre tão apostado em explorar situações de "apanhados", recua quando as suas próprias figuras no terreno adquirem outro tipo de protagonismo.
* Vamos acreditar que Martin Weill e a sua empresa entraram numa meritória fase de reflexão sobre métodos, fronteiras e valores do jornalismo — de facto, este video (agora invisível) é irrelevante para admirarmos o seu futuro trabalho.