Grande fotógrafo especialmente conhecido pelos seus portfolios asiáticos, nome fulcral na história da agência Magnum, o francês Marc Riboud faleceu no dia 30 de Agosto, depois de doença prolongada — contava 93 anos.
A imagem de marca de Riboud surgiu na revista Life, em 1953: um pintor da Torre Eiffel, numa pose que integra a sedução do ballet. Logo depois, dois dos fundadores da Magnum, Henri Cartier-Bresson e Robert Capa, convidaram-no a integrar a agência onde se tornaria um dos mais talentosos e prestigiados repórteres eminentemente humanistas. Sempre num requintado preto e branco, os seus trabalhos em países da Ásia, com destaque para a China, foram consolidando uma obra atenta às transformações dos cenários sociais e políticos, elaborada através de uma sistemática e delicada observação das pessoas singulares. Entre as muitas revistas em que colaborou, além da Life, incluem-se Paris Match, Géo e National Geographic. Tendo publicado cerca de três dezenas de livros (por exemplo, Visions of China, Photographs 1957-1980, Pantheon, 1981), foi distinguido com o Prémio Nadar em 2012.
Zazou, pintor da Torre Eiffel (1953) |
Gong Li — rodagem de "Viver", de Zhang Yimou (1993) |
Fábrica de munições, na fronteira do Afeganistão com o Paquistão (1956) |
Mulheres apoiantes do Ayatollah Khomeini, Teerão (1979) |
>>> In Memoriam [Magnum].
>>> Retratos de Marc Riboud [Ideafixa].
>>> Site oficial de Marc Riboud.