Engenheiro de som ligado a muitos clássicos da história do jazz, em especial do catálogo Blue Note, o americano Rudy Van Gelder faleceu no dia 25 de Agosto, em sua casa, que era também o seu estúdio de gravação, em Englewood Cliffs, New Jersey — contava 91 anos.
Saxophone Colossus (Sonny Rollins, 1956), Walkin’ (Miles Davis, 1957), A Love Supreme (John Coltrane, 1965), Maiden Voyage (Herbie Hancock, 1965) ou Song for My Father (Horace Silver, 1965) são apenas alguns títulos entre as centenas de álbuns a que o seu nome ficou ligado, a maior parte registados no seu estúdio. Estudioso de todas as evoluções técnicas, era reconhecido como alguém capaz de devolver ao ouvinte a dimensão mais íntima da performance do jazz — certamente não por acaso, era célebre o seu empenho em dispor os microfones tão perto quanto possível dos músicos, procurando, como ele gostava de dizer, uma sensação peculiar do "espaço".
>>> Três registos a que ficou ligado o nome de Rudy Van Gelder:
— Walkin', Miles Davis (Walkin', 1957)
— I Love You, John Coltrane (Lush Life, 1961)
— Litha, Stan Getz (Sweet Rain, 1967)
>>> Obituário: New York Times + Downbeat.