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| FOTO: Télérama |
Com uma filmografia imensa, com mais de duas centenas de títulos (quase sempre como secundário), Galabru fica como um daqueles profissionais de excepção que, da comédia ao drama, mesmo em breves aparições, deixava sempre a marca de um admirável talento. A série de filmes iniciada com O Gendarme de Saint-Tropez (1964), interpretando o adjunto de Funès, garantiu-lhe um lugar no imaginário popular do cinema francês. Em qualquer caso, ganhou um César de melhor actor através de uma composição profundamente dramática, em O Juiz e o Assassino (1976), de Bertrand Tavernier.
Destacou-se ainda, por exemplo, em A Gaiola das Malucas (1978), de Édouard Molinaro, e respectivas sequelas, A Turma dos Repetentes (1980), de Claude Zidi, A Escolha das Armas (1981), de Alain Corneau, O Verão Assassino (1983), de Jean Becker, Subterrâneo (1985), de Luc Besson, Atenção à Direita (1987), de Jean-Luc Godard, e Uranus (1990), de Claude Berri; os espectadores mais jovens conhecê-lo-ão, sobretudo, através de papéis em sucessos como Astérix & Obélix Contra César (1999), de Claude Zidi, e Bem-vindo ao Norte (2008), de Dany Boon. Também com uma importante carreira teatral, arrebatou o prémio Molière de melhor actor, em 2008, por Les Chaussettes – opus 124. Em finais de 2014, sobe ao palco para interpretar Cancro, um texto autobiográfico que manteve em cena até ao falecimento de sua mulher, em Agosto de 2015.
Destacou-se ainda, por exemplo, em A Gaiola das Malucas (1978), de Édouard Molinaro, e respectivas sequelas, A Turma dos Repetentes (1980), de Claude Zidi, A Escolha das Armas (1981), de Alain Corneau, O Verão Assassino (1983), de Jean Becker, Subterrâneo (1985), de Luc Besson, Atenção à Direita (1987), de Jean-Luc Godard, e Uranus (1990), de Claude Berri; os espectadores mais jovens conhecê-lo-ão, sobretudo, através de papéis em sucessos como Astérix & Obélix Contra César (1999), de Claude Zidi, e Bem-vindo ao Norte (2008), de Dany Boon. Também com uma importante carreira teatral, arrebatou o prémio Molière de melhor actor, em 2008, por Les Chaussettes – opus 124. Em finais de 2014, sobe ao palco para interpretar Cancro, um texto autobiográfico que manteve em cena até ao falecimento de sua mulher, em Agosto de 2015.
>>> Louis de Funès e Michel Galabru numa cena de O Gendarme Casa-se (1968), de Jean Girault.
>>> Obituário no jornal Le Monde.