Foi, ao longo de mais de 40 anos, uma figura central da produção cinematográfica americana: Robert Chartoff faleceu no dia 10 de Junho, na sua casa de Santa Monica, California, vítima de cancro no pâncreas — contava 81 anos.
Robert Chartoff, associado a Irwin Winkler (n. 1931), construiu uma invulgar filmografia através de diferentes contextos de produção. Começou como produtor com Point Blank/À Queima Roupa (1967), de John Boorman. Depois, já associado a Winkler, esteve na base de alguns títulos marcantes das convulsões dos anos 60/70, incluindo Os Cavalos Também se Abatem (1969), de Sydney Pollack, Leo the Last (1970), de novo de Boorman, e Morangos Amargos (1970), de Stuart Hagmann. A consagração deu-se através de Rocky, escrito e interpretado por Sylvester Stallone, com realização de John G. Avildsen, vencedor de três Oscars, incluindo o de melhor filme de 1976. Seguiram-se, entre outros, dois títulos de Martin Scorsese, New York, New York (1977) e O Touro Enraivecido (1980), e The Right Stuff/Os Eleitos (1983), de Philip Kaufman. Deixou em fase de acabamento um novo filme com Sylvester Stallone, Creed, de Ryan Coogler, com estreia prevista para o final de 2015.
>>> 28 de Março de 1977: Robert Chartoff e Irwin Winkler, na companhia de Sylvester Stallone, recebem o Oscar de melhor filme por Rocky.
>>> Obituário no New York Times.