quarta-feira, julho 16, 2014

Esther Honig — aventuras no Photoshop

Esther Honig
Só mesmo a estupidez corrente do imaginário dos "famosos" confunde a beleza com um factor universal, sem história nem raízes culturais, para mais instilando essa violência moralista segundo a qual o padrão "obrigatório" e "escandaloso" da beleza é a nudez feminina...
Esther Honig, jornalista de Kansas City, promoveu um curioso e, à sua maneira, didáctico desafio no sentido de, precisamente, relativizar qualquer padrão de beleza — ao mesmo tempo, enaltecendo-o. Como? Partindo do Photoshop, esse aparato corrente de técnicas que, segundo ela, nos EUA, "se tornou um símbolo dos inalcançáveis padrões de beleza da nossa sociedade".
Assim, Honig enviou uma imagem sua a cerca de quatro dezenas de especialistas do Photoshop de 25 países. Com um pedido muito simples: "Façam-me bonita". Os resultados, disponíveis no seu site, são a ilustração exemplar do adágio que não esquece a subjectividade de qualquer olhar, proclamando: "Beauty is in the eye of the beholder" (a versão portuguesa possui um toque mais sentimental: "Quem o feio ama, bonito lhe parece").
Índia
Alemanha
Marrocos
Grécia