![]() |
FOTO: Kasskara / Deutsche Grammophon |
Personalidade incontornável na galeria dos grandes maestros do séc. XX, o italiano Claudio Abbado faleceu no dia 20 de Janeiro, em sua casa, em Bolonha, depois de prolongada doença — contava 80 anos.
Nascido em Milão, Abbado cresceu num meio eminentemente musical, tendo tido como primeiro professor o pai, Michelangelo Abbado, violinista e compositor. Em 1958, venceu o concurso internacional Serge Koussevitsky para maestros, tendo começado na sua cidade natal, no La Scala, em 1960, depois passando pela Orquestra Filarmónica de Viena, a Sinfónica de Londres e a Sinfónica de Chicago. Em qualquer caso, o período mais emblemático da sua carreira corresponde à direcção da Filarmónica de Berlim (1990-2002), tendo sido o sucessor de Herbert von Karajan.
O compositor de eleição de muitos dos seus concertos e gravações terá sido Gustav Mahler, a par de outros nomes do Romantismo; em qualquer caso, deu também especial atenção a vários autores modernos, incluindo Arnold Schoenberg, Karlheinz Stockhausen e Luigi Nono, deixando uma multifacetada discografia de várias dezenas de edições (mais concentrada na Deutsche Grammophon, mas passando também, entre outras etiquetas, pela Decca e Sony). Em 2013, o Presidente de Itália, Giorgio Napolitano, atribuiu-lhe o título de senador honorário em reconhecimento dos seus “invulgares contributos culturais”.
Nascido em Milão, Abbado cresceu num meio eminentemente musical, tendo tido como primeiro professor o pai, Michelangelo Abbado, violinista e compositor. Em 1958, venceu o concurso internacional Serge Koussevitsky para maestros, tendo começado na sua cidade natal, no La Scala, em 1960, depois passando pela Orquestra Filarmónica de Viena, a Sinfónica de Londres e a Sinfónica de Chicago. Em qualquer caso, o período mais emblemático da sua carreira corresponde à direcção da Filarmónica de Berlim (1990-2002), tendo sido o sucessor de Herbert von Karajan.
O compositor de eleição de muitos dos seus concertos e gravações terá sido Gustav Mahler, a par de outros nomes do Romantismo; em qualquer caso, deu também especial atenção a vários autores modernos, incluindo Arnold Schoenberg, Karlheinz Stockhausen e Luigi Nono, deixando uma multifacetada discografia de várias dezenas de edições (mais concentrada na Deutsche Grammophon, mas passando também, entre outras etiquetas, pela Decca e Sony). Em 2013, o Presidente de Itália, Giorgio Napolitano, atribuiu-lhe o título de senador honorário em reconhecimento dos seus “invulgares contributos culturais”.
>>> Claudio Abbado dirige a Orquestra do Festival de Lucerna, interpretando a Sinfonia nº 5, de Gustav Mahler — o registo faz parte da edição Claudio Abbado Mahler Symphonies series (2003-2009).
>>> Obituário no New York Times.