A notícia não é o apoio de Madonna a Barack Obama, mas sim a escrita com que isso se faz – foi em Nova Iorque, no Yankee Stadium (onde, curiosamente, Madonna surgiu como a primeira mulher a encabeçar um evento musical).
Há dias, num lapso de estranha puerilidade, Clint Eastwood entendeu (ou alguém por ele) que a menorização política de Obama passava pela encenação de um diálogo com... uma cadeira vazia. Agora, Madonna lembra que, no limite, a verdade de cada mensagem que emitimos envolve a inefável matéria do corpo. Dirão os mais cínicos que, desta maneira, Obama perdeu mais alguns votos... Talvez. Em todo o caso, salvo melhor opinião, a imaginação iconográfica da Material Girl parece mais interessante (e, já agora, mais feliz) do que o pânico de quem avisa que a reeleição de Obama trará "mil anos de escuridão" (sic) – veja-se aqui o pedagógico video de Chuck Norris.