Paris, Olympia, 26 de Julho: terá sido, muito provavelmente, um espectáculo premonitório. A saber: uma hipótese de reconversão da mise en scène de Madonna aos limites muito clássicos de um espaço teatral — em boa verdade, tal hipótese está latente na sua música desde o paradoxal intimismo desse álbum muito mal amado que é American Life (2003).
Agora, podemos avaliar esse exercício de contenção a partir da gravação oficial do espectáculo (as fotos estão no site 'Mad-Eyes'). A registar: a evocação da inspiração de Edith Piaf e também dos nomes de vários artistas negros que, "antes do movimento pelos direitos civis na América", encontraram em França um lugar para a sua criatividade: Josephine Baker, Charlie Parker, James Baldwin...
Agora, podemos avaliar esse exercício de contenção a partir da gravação oficial do espectáculo (as fotos estão no site 'Mad-Eyes'). A registar: a evocação da inspiração de Edith Piaf e também dos nomes de vários artistas negros que, "antes do movimento pelos direitos civis na América", encontraram em França um lugar para a sua criatividade: Josephine Baker, Charlie Parker, James Baldwin...