Os profissionais do cinema têm-se multiplicado em ações que visam chamar a atenção de quem decide (mas também dos media e da opinião pública) para a necessidade da aprovação da lei do setor. Na semana passada um ‘ulltimato’ foi apresentado em sessão pública numa das salas do Cinema São Jorge alertando para o risco de colapso de empresas do sector e de iminente desemprego de inúmeros profissionais. Ontem, João Salaviza, Miguel Gomes e Gonçalo Tocha – todos eles realizadores com filmes premiados em festivais internacionais nos últimos meses – falaram perante os deputados da comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura e descreveram o momento que o cinema português vive como estando num “estado de coma”. Manoel de Oliveira, cujo clássico Aniki Bobo esta imagem cita, enviou ainda uma mensagem onde afirmava que "parar é morrer".
Hoje uma nova ação está marcada para as 21.00 horas frente à Assembleia da República, em São Bento. Num ecrã serão projetados excertos de filmes que fizeram a história do cinema português.