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Reino Unido |
Há qualquer coisa de caricato no modo como o planeta jornalístico se mobiliza face às fotografias do cadáver de
Muammar Kadhafi. As imagens são extremadas e perturbantes?... Claro que sim. Vamos pensar o que significa mostrá-las, publicá-las, divulgá-las? Sem dúvida. Mas então que fazer dos horrores quotidianos que, um pouco por toda a parte, são propalados pela imprensa dos "famosos", dos "escândalos" e da mais violenta (e ilegal) intromissão nas vidas privadas? Porque é que a classe jornalística não reage todos os dias a esse triunfo de uma cultura pornográfica, desumana e anti-humanista?
Não é cómodo reconhecê-lo mas, neste contexto, o tratamento figurativo de Khadafi,
hélas!, é apenas um detalhe.
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