Dia de encerramento da 15ª edição do Queer Lisboa. E antes da programação para hoje, mais uma memória de um filme que ajudou a escrever a história do festival.
Estamos num bairro de São Paulo, longe das ruas onde moram as melhores lojas e os apartamentos mais caros. Estamos na casa de uma manicure, casada há longos anos com um taxista. É mãe de três filhos. E com eles vive ainda a sua mãe (na verdade, o espírito mais atento que habita entre aquelas paredes). Este é o ponto de partida para
A Casa de Alice. Filme de Chico Teixeira, fez a abertura do Queer Lisboa 11, em 2007. A narrativa vive em volta de uma dinâmica familiar feita de episódios intentos, mas que não mais senão os que fazem o dia a dia de tantas outras casas. Alice escuta as clientes, sonha com a vida de algumas delas. Entre o trabalho, a casa e histórias de desejo vive um retrato realista de uma família como muitas mais. Mas vibrante e pungente, no olhar que o realizador assina.
Podem ver o trailer do filme
aqui.
Hoje é dia de saber quem venceu as secções competitivas do festival. A sessão de encerramento começa pelas 21.00 horas e apresenta depois, o filme
Taxi Zum Klo (1980), de Frank Ripploh. À tarde, pelas 17.00 horas, pela Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge passa o filme
Miss Kicki, de Hakon Liu. E às 18.00 horas, na sala 2, os autores deste blogue apresentam um programa de telediscos de David Bowie em mais uma sessão da secção Queer Pop.
