Não esqueçamos um princípio salutar: os tops não têm nada de científico, não medem índices de legitimação ou verdade, enfim, não substituem as ideias com que pensamos e/ou admiramos a arte dos classificados. Por isso mesmo, sem alienar o sabor de um bom top, vale a pena registar as ironias que os acompanham...
Este vem da Rolling Stone e envolve uma simpática autocrítica. A revista começou por fazer um trabalho jornalístico (muito rigoroso, interessantíssimo) para encontrar a actual "Rainha da Pop". A pesquisa envolveu dezasseis nomes em actividade, considerando desde vendas de discos, downloads e digressões até diversas formas de avaliação crítica: tudo conjugado, os dados coligidos deram o primeiro lugar a Lady Gaga (com Taylor Swift e Rihanna nos lugares de honra).
Acontece que as personalidades consideradas foram escolhidas entre as que tinham editado álbuns nos últimos... dois anos — e como Hard Candy saíu em 2008, Madonna ficou fora do lote de dezasseis. Resultado prático: uma avalanche de protestos, de leitores e não só, denunciando a ausência da Material Girl (por vezes, é um facto, num estilo absolutamente grosseiro).
Com exemplar fair play, a Rolling Stone decidiu abrir um inquérito juntos dos leitores para que eles escolhessem a sua Rainha da Pop. O novo top exibe algumas diferenças insólitas, incluindo o nome de... Elton John. Quanto a Lady Gaga, ficou num honroso segundo lugar com um volume de votos que corresponde a um quinto da primeira classificada.
Com exemplar fair play, a Rolling Stone decidiu abrir um inquérito juntos dos leitores para que eles escolhessem a sua Rainha da Pop. O novo top exibe algumas diferenças insólitas, incluindo o nome de... Elton John. Quanto a Lady Gaga, ficou num honroso segundo lugar com um volume de votos que corresponde a um quinto da primeira classificada.