Em cima, o cartaz com que está a ser lançado no Japão o filme de Terrence Malick, A Árvore da Vida; em baixo, o cartaz de Viagem a Tóquio (1953), obra-prima de Yasujiro Ozu e referência clássica, por excelência, na história do cinema japonês.
Para além da permanência do tema central — chamemos-lhe a árvore da família —, persiste também um modelo gráfico que valoriza, antes de tudo o mais, a singeleza do retrato. De Ozu a Malick, deparamos, assim, com a pluralidade do humano e, dir-se-ia, o seu conservadorismo formal.
É bom saber que há quem não demonize a tradição. No Japão ou ao virar da esquina.