A morte de Osama Bin Laden (re)coloca a questão, ao mesmo tempo iconográfica e política, da circulação das suas imagens. Esta primeira página do jornal francês Libération, sem dúvida das mais interessantes no panorama internacional [ agradeço o mail de Pedro Brás Marques ], é uma resposta admirável a tal questão: o "pós-Bin Laden" surge representado através de uma imagem que confronta o leitor com a necessidade de fazer o foco. Que é como quem diz: com um trabalho necessariamente futuro, já que as imagens não param de interrogar o modo como as vemos, revemos ou imaginamos.