Não interessa qual o clube envolvido (porque há muitos exemplos actuais). Não tem significado particular ser no jornal A ou B (porque esta visão das coisas se tornou transversal). Em todo o caso, importa sublinhar que neste momento de crise do nosso país, podemos encontrar apoteoses futebolísticas deste género: contratos com "cláusula de rescisão de 30 milhões", transferências a rondar "os 5,3 milhões". Ao mesmo tempo, gritam-nos todos os dias que estamos para além do apocalipse, a ponto de duvidarmos se ainda respiramos... mas ninguém diz nada sobre a gloriosa economia do futebol. Porquê? Será que pensar a vida em sociedade não é tentar compreender todas as facetas do social? Ou, na falta de outros empregos, estamos todos condenados a ser jogadores de futebol?...