Através da rádio, mas também da televisão e do cinema, foi uma figura muito popular junto de várias gerações de portugueses — nascido no dia de Natal de 1920, Artur Agostinho faleceu a 22 de Março, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, contava 90 anos.
Sobretudo nas décadas de 1950/60, o nome (e a voz) de Artur Agostinho tornou-se um símbolo dos relatos radiofónicos de futebol, em especial aos microfones da Emissora Nacional. Passou também, entre outras estações, pela Rádio Renascença e pelo Rádio Clube Português. Colaborou em vários jornais desportivos, incluindo A Bola, Norte Desportivo e Record — deste último, foi director no período 1963/74; chegou também a dirigir o jornal do Sporting. No cinema, participou em diversos títulos emblemáticos dos anos 40/50, incluindo O Leão da Estrela (1947), Capas Negras (1947) e Cantiga da Rua (1950); mais recentemente, surgiu no elenco de algumas telenovelas e séries televisivas. Em Dezembro de 2010, o Presidente da República condecorou-o com a comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.