Nas décadas de 1940/50, foi um dos mais populares actores portugueses, acabando mesmo por surgir em grandes produções internacionais — Virgílio Teixeira faleceu no dia 5 de Dezembro, no Funchal, a cidade onde nasceu; contava 93 anos.
Fado, História de uma Cantadeira (1947), de Perdigão Queiroga, em que contracenava com Amália Rodrigues, ficou como o título mais célebre da filmografia de Virgílio Teixeira [video — personagem do guitarrista]. Nessa época, repartiu a sua actividade entre Portugal e Espanha, surgindo em filmes como Nazaré (1952), de Manuel Guimarães, Terra Maldita (1954), de Juan de Orduña, e Dois Dias no Paraíso (1957), de Arthur Duarte. Por essa altura também, começou a ser convocado para algumas superproduções de língua inglesa, incluindo Alexandre, o Grande (1956), de Robert Rossen, e A Queda do Império Romano (1964), de Anthony Mann. No último período da carreira participou em diversas produções de televisão e cinema, incluindo a novela Chuva na Areia (1984), e A Mulher do Próximo (1988), de José Fonseca e Costa.