segunda-feira, dezembro 06, 2010

E a segunda noite na avenida foi assim...

Fotos: Bernardo Sousa de Macedo

Segunda noite do Super Bock em Stock… Repete-se a rotina da véspera, mas desta vez com chuva… E com um dos melhores concertos que Lisboa viu este ano lá pelo meio…

Junip – É uma das linhas da frente do trabalho de Jose Gonzales. Sentados no palco da Sala 1 do Cinema São Jorge e sob luzes crepusculares definiram ambientes onde se cruzam linhas de baixo que sustentam cadências tranquilas, sugestões de bossa, folk e caminhos sob visões de espaço… Interessante, mas um tanto minimal (e ãlgo repetitivo).

Batida – De Angola, Kuduro com sabor a festa (era esperado), com design a rigor num ecrã sobre o palco e pequenos instantes de “realidade” documental filmada em vídeo… O Tivoli dançou (mas já havia muita gente a guardar lugar para as cenas dos próximos capítulos).

Janelle Monáe – Um concerto, com princípio, meio e fim (e por essa mesma ordem). Seguindo as pistas conceptuais sugeridas pelo seu álbum The Archandroid, Janelle Monáe criou um percurso, o som evoluindo ao sabor da sucessão das canções sublinhando por um lado a versatilidade de referências que a sua música cobre, por outro demonstrando um talento natural de palco. Com figurinos, pintura em palco, vídeo, instrumentistas de puro (e bom) showbiz e, claro, uma presença fenomenal da protagonista. O concerto do festival!

Maria Gasolina – À saída do Tivoli (onde tinha terminado o concerto de Janelle Monáe) chovia a cântaros. Rumo ao Maxime… Em palco Maria Gasolina, misto de heranças punk e riot grrrl, sem adjectivos maiores... Mas deu para secar da chuva…

Dr. Ramos – Pois perante o cancelamento de Fujiya & Miyagi, discos dançantes na Garagem no Marquês pela noite dentro. De Vanilla Ice a Strokes, com Pulp ou Very Best pelo meio. Très bien!



Algumas imagens da segunda noite do festival. Primeiro na actuação do colectivo Junip, em momento azul. Depois com Batida… E a acabar o Dr. Ramos na sua mesa de operações.