Autor de Delírio em Las Vegas, figura da contra-cultura americana dos anos 60 e criador de um tipo de jornalismo de experiência que acabou conhecido como gonzo journalism, Hunter S. Thompson projectou em Diário a Rum marcas de uma vivência pessoal que o próprio conheceu quando, em ínícios dos anos sessenta, esteve em Porto Rico, trabalhando num jornal desportivo. Escrito precisamente nessa altura mas publicado pela primeira vez há apenas 12 anos, o livro (que a Asa editou em tradução de Telma Costa) é um retrato desencantado do ambiente de vida e trabalho de jornalistas americanos com o dia-a-dia feito à volta de um pequeno jornal publicado em San Juan. Álcool (muito álcool), violência, o calor, o desejo, cruzam-se com rotinas que passam pela redacção do jornal, um bar onde regularmente se encontram fora das horas de serviço e os destinos onde são levados em reportagem. A história transporta-nos aos anos 50, o contexto político e social à volta daquele canto do mundo, reflectindo-se assim na etapa em que a vida que Paul Kemp, um jornalista americano, tal como Hunter S.Thompson o fez, passa por aqueles lugares. Este livro motivou entretanto uma adaptação ao cinema (que terá estreia ainda este ano), com Johnny Depp no papel protagonista.
segunda-feira, outubro 25, 2010
Notícias regadas a (muito) rum
Uma história nas Caraíbas dos anos 50, vivida entre jornalistas de um pequeno diário local. Diário a Rum, de Hunter S. Thompson é um dos grandes lançamentos locais deste ano. O texto foi publicado na edição de 17 de Julho do DN Gente.
Autor de Delírio em Las Vegas, figura da contra-cultura americana dos anos 60 e criador de um tipo de jornalismo de experiência que acabou conhecido como gonzo journalism, Hunter S. Thompson projectou em Diário a Rum marcas de uma vivência pessoal que o próprio conheceu quando, em ínícios dos anos sessenta, esteve em Porto Rico, trabalhando num jornal desportivo. Escrito precisamente nessa altura mas publicado pela primeira vez há apenas 12 anos, o livro (que a Asa editou em tradução de Telma Costa) é um retrato desencantado do ambiente de vida e trabalho de jornalistas americanos com o dia-a-dia feito à volta de um pequeno jornal publicado em San Juan. Álcool (muito álcool), violência, o calor, o desejo, cruzam-se com rotinas que passam pela redacção do jornal, um bar onde regularmente se encontram fora das horas de serviço e os destinos onde são levados em reportagem. A história transporta-nos aos anos 50, o contexto político e social à volta daquele canto do mundo, reflectindo-se assim na etapa em que a vida que Paul Kemp, um jornalista americano, tal como Hunter S.Thompson o fez, passa por aqueles lugares. Este livro motivou entretanto uma adaptação ao cinema (que terá estreia ainda este ano), com Johnny Depp no papel protagonista.
Autor de Delírio em Las Vegas, figura da contra-cultura americana dos anos 60 e criador de um tipo de jornalismo de experiência que acabou conhecido como gonzo journalism, Hunter S. Thompson projectou em Diário a Rum marcas de uma vivência pessoal que o próprio conheceu quando, em ínícios dos anos sessenta, esteve em Porto Rico, trabalhando num jornal desportivo. Escrito precisamente nessa altura mas publicado pela primeira vez há apenas 12 anos, o livro (que a Asa editou em tradução de Telma Costa) é um retrato desencantado do ambiente de vida e trabalho de jornalistas americanos com o dia-a-dia feito à volta de um pequeno jornal publicado em San Juan. Álcool (muito álcool), violência, o calor, o desejo, cruzam-se com rotinas que passam pela redacção do jornal, um bar onde regularmente se encontram fora das horas de serviço e os destinos onde são levados em reportagem. A história transporta-nos aos anos 50, o contexto político e social à volta daquele canto do mundo, reflectindo-se assim na etapa em que a vida que Paul Kemp, um jornalista americano, tal como Hunter S.Thompson o fez, passa por aqueles lugares. Este livro motivou entretanto uma adaptação ao cinema (que terá estreia ainda este ano), com Johnny Depp no papel protagonista.