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Ao ser nomeada para a direcção da Baltimore Symphony Orchestra (BSO) em 2007, Marin Alsop tornou-se a primeira mulher a dirigir uma das grandes orquestras norte-americanas. E, através da sua ligação à Naxos, tem sido uma das figuras com mais interessante presença nos escaparates das novidades discográficas nos últimos meses através, entre outros, dos lançamentos de novas e magíficas) gravações de Nixon In China de John Adams ou da Missa, de Bernstein, um álbum dedicado a Gershwin na companhia de Jean-Yves Thibaudet ou as mais recentes contribuições para uma integral da obra sinfónica de Brahms (com a London Philarmonic Orchestra). Aluna e grande admiradora de Leonard Bernstein (que confessa admirar não apenas como músico mas também pela sua personalidade), a maestrina tem vindo a construir uma obra igualmente sem barreiras e agradavelmente versátil. Em ano de definitiva afirmação no panorama discográfico, Marin Alsop junta agora mais um título à sua obra, num disco que junta as sinfonias números 7 e 8 de Dvorák, uma vez mais com a BSO.
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Imagens de uma apresentação de um programa da BSO dedicado a Dvorák, entre o qual se inclui a Sinfonia Nº 7. Marin Alsop fala aqui da música do compositor checo.