![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAuBYxvgHI8mqE29LoPQcvMfmOXrhcOGWH2h-VvOTGmT3IR3VX5VwbO5B_HN_VDsG1eB1-9fOSGLaBwHs1Wltdy-nIbGCd18Forde0e-X5KU0dNJQeijEYu9vQckfIXzuVQk9AoQ/s400/A.+Sch%C3%B6nberg.jpg)
Foi um
concerto que funcionou como uma espécie de "pré-abertura" da temporada de música 2010/2011 da Fundação Gulbenkian e, mais concretamente, do seu
Festival Mozart: sob a direcção de Christian Tetzlaff (violino), a Orquestra Gulbenkian interpretou
Noite Transfigurada, de Arnold Schönberg [foto], enquadrada por Haydn (
Sinfonia nº 80) e Mozart (
Sinfonia Concertante, K. 364) — um programa de sensibilidade vienense e, sobretudo, um arranjo sintomático da vontade de cruzar épocas, movimentos e estilos que, à partida, constitui uma aposta inerente a toda a temporada. Ou como a revisitação do final do século XIX (a peça de Schönberg data de 1899) ecoou no nosso presente através de um desvio pelo século XVIII.