Antiga residência real, mais tarde transformada numa espécie de “arrumação” (numa altura em que os reis encontraram outras moradas na cidade) e, desde há longos anos, um museu, o Rosenborg Slot (para “slot” igual a palácio) é um excelente exemplo da arquitectura palaciana dinamarquesa do século XVII. No coração da cidade, no centro de uma vasta área verde que tem por perto outros museus e a cinemateca local, o Rosenborg Slot é uma entre as várias residências reais visitáveis em Copenhaga. E das que mais vale a pena conhecer pela clara diferença de formas (da arquitectura aos exemplos de artes decorativas) face aos modelos mais próximos das “modas” em voga entre Espanha, França e Itália que ditaram os modelos para muita da arquitectura palaciana portuguesa e brasileira dos séculos XVII e XVIII.
O Rosenborg Slot abriu as suas portas ao público, como museu, em 1838, sendo uma das primeiras antigas residências reais do velho continente a merecer este estatuto. As salas dos três pisos visitáveis estão todas mobiladas, revelando uma variedade, por vezes quase estridente de formas. A vasta colecção de artes decorativas aqui exposta mostra peças que datam dos séculos XVI a XIX. Na imagem mais acima, o corredor central no piso térreo do palácio.
Três olhares por três salas do Rosenborg Slot. Na primeira imagem a Câmara do Rei, no piso térreo. Originalmente era uma sala de estar da rainha (a mulher de Christian IV, o soberano que ordenou a construção do palácio), mas mais tarde a sala foi incluída entre os aposentos do rei, servindo de antecâmara à sala de Mármore, logo ao lado. Na segunda imagem vemos o Gabinete dos Espelhos, uma pequena sala num torreão ao nível do primeiro piso. Inspirada pela galeria dos espelhos de Versalhes, porém de dimensões mais “intimistas”, a sala data de 1700. A terceira imagem revela um pormenor dos tronos reais no topo do Salão Comprido que ocupa quase todo o segundo piso do palácio.
Pode fazer aqui uma visita vitual ao Rosenborg Slot.