O programa Opera Shots foi um desafio lançado a novos compositores com vista à criação de curtas óperas para apresentação na Royal Opera House, em Londres. Este ano foram desafiados Nitin Sawney, Orlando Gough e Joycelyn Pook. O primeiro, com obra em disco essencialmente traçada até aqui em caminhos de diálogo entre as electrónicas e a world music, propôs Shot Entanglement, basada no paradoxo da experiência do gato de Schrodinger. Orlando Gough, com experiência na música para teatro e coros, apresentou A Ring A Lamp A Thing. A terceira compositora (cuja música escutamos em Eyes Wide Shut, de Kubrick) levou a cena Ingerland, uma exploração da noção de energia que vemos nos adeptos de futebol.
Aqui ficam dois artigos que, na imprensa britânica, apresentaram esta edição de Opera Shots, um nas páginas do The Guardian, o outro no Independent.