"Rainha dos argumentistas", personalidade marcante do cinema italiano do pós-guerra, Suso Cecchi D'Amico faleceu em sua casa, em Roma — contava 96 anos.
O seu envolvimento com o cinema é indissociável do movimento neo-realista e do empenho, ao mesmo tempo artístico e ético, em abordar as histórias de personagens do povo marcadas pela guerra: Roma, Cidade Aberta (1946), de Roberto Rossellini, e Ladrões de Bicicletas (1948), de Vittorio De Sica são alguns dos primeiros títulos a que o seu nome surge ligado. Entre os mais de cem filmes em que trabalhou, as colaborações com Luchino Visconti constituem um capítulo especial, dos mais fecundos de toda a história moderna do cinema italiano — D'Amico escreveu, entre outros, para Senso (1954), Rocco e os Seus Irmãos (1960) e O Leopardo (1963). Em 1994, o Festival de Veneza atribuiu-lhe um Leão de Ouro pela carreira.
>>> Obituário em La Repubblica.
>>> Obituário em The Washington Post.
O seu envolvimento com o cinema é indissociável do movimento neo-realista e do empenho, ao mesmo tempo artístico e ético, em abordar as histórias de personagens do povo marcadas pela guerra: Roma, Cidade Aberta (1946), de Roberto Rossellini, e Ladrões de Bicicletas (1948), de Vittorio De Sica são alguns dos primeiros títulos a que o seu nome surge ligado. Entre os mais de cem filmes em que trabalhou, as colaborações com Luchino Visconti constituem um capítulo especial, dos mais fecundos de toda a história moderna do cinema italiano — D'Amico escreveu, entre outros, para Senso (1954), Rocco e os Seus Irmãos (1960) e O Leopardo (1963). Em 1994, o Festival de Veneza atribuiu-lhe um Leão de Ouro pela carreira.
>>> Obituário em La Repubblica.
>>> Obituário em The Washington Post.