quarta-feira, julho 28, 2010

Num cais com história


É um dos “postalinhos” mais incontornáveis de Copenhaga. O Nyhavn não é mais que um estreito e longo canal, com cerca de 300 metros, que surgiu com as funções de doca (criada no século XVIII para permitir a ligação do centro da cidade às rotas dos navios chegados do mar que, assim, descarregavam directamente a carga na Kongens Nytorv, no seu topo). Hoje ainda por ali há barcos, mas sem funções mercantis, ali habitando apenas embarcações históricas (sobretudo velhos veleiros), alguns barcos de recreio e as barcaças de algumas companhias que fazem passeios pelos canais de Copenhaga. Em terra, em volta da doca, há restaurantes e bares quase porta sim, porta sim… Todos têm esplanadas que são mais disputadas que os espaços interiores até mesmo quando não faz calor, cada cadeira apresentando a quem nela se senta uma manta para tapar as pernas nos dias mais frios.


Uma sequência de olhares de pormenor das janelas, estruturas dos tectos e paredes pintadas de casas na face Norte de Nyhavn (a mais fotografada e hoje em dia mais habitada por bares e restaurantes).


A cor faz de Nyhavn uma das mais visitadas áreas da cidade. Os edifícios que ali vemos são sobretudo dos séculos XVII e XVIII. Entre os moradores históricos deste lugar conta-se Hans Christian Andersen, que viveu no nº 18 de Nyhavn durante 18 anos. A casa mais antiga é o nº 9, cuja construção data de 1661. A mais nobre das construções em volta de Nyhavn é o Charlottenborg Slot, palácio do século XVIII que hoje alberga a Academia Real das Belas Artes (e em cujo pátio interior há uma pequena e verdejante esplanada, claramente mais tranquila que as que ladeiam o canal). Um outro museu mora ainda por estes lados. É o Robenhavns Ravmuseet, dedicado ao âmbar.